Sobre este livro:
"Eis um livro que viaja – indo de uma imaginária Sherazade brasiliensis, nos tempos da cidade marroquina de Fez (810 d.C), até modestos bares no interior brasileiro, com alusões a livros e canções; ele dá vislumbres da Era da Pressa, focando uma das antíteses desta mesma Era, ao entrar na amizade existente entre as suas personagens, a sátira sempre presente, rumo aos inventores dos chips (os mesmos inventores da roda, do tricô, do dumping e das peladas de futebol), distúrbios de rua, comidas caseiras, a vizinhança, os becos sem saída cada vez mais altos dos neuróticos e psicóticos modernos, os tormentos dos insones, enfim, os ossos do ofício de tantos e tantas na showciedade. Lugares, pessoas, épocas e situações estão entrelaçadas, falando e ouvindo; e assim as personagens principais, e eventuais passantes, entram no nosso imaginário já quase todo ele cego, surdo e mudo. Ouçamos Umma, Ultal, Nora e os outros."