Sim, Padre Gabriel, é um “lugar” de transcendência. O pai se deserta para outra sina de existir, perto e longe de sua família; uma criatura no não-encontrável. No devagar depressa dos tempos, só o filho permanece, com as bagagens da vida. Mas não pode tomar o lugar do pai, que parece vir da parte de além; desatinado, o filho se tira de lá, pra ser o que não foi, o que vai ficar calado até que o depositem também numa canoinha de nada em direção à terceira margem do rio.