e-book grátis: Coronel Chabert, Honoré de Balzac

Coronel Chabert (Le Colonel Chabert), é uma novela de 1832 do romancista e dramaturgo francês Honoré de Balzac (1799-1850). Chabert se casa com Rose Chapotel, uma prostituta. Chabert se torna um oficial de cavalaria francêsa muito estimado por Napoleão Bonaparte. Depois de ser gravemente ferido na Batalha de Eylau (1807), o Coronel Chabert é registrado como morto e enterrado com outras baixas francesas. No entanto, ele sobrevive e depois de se libertar de sua própria sepultura é cuidado pelos camponeses locais. Leva vários anos para ele se recuperar. Retornando a Paris, ele descobre que sua viúva se casou com o alpinista social, Conde Ferraud, e liquidou todos os pertences de Chabert. No cenário político francês, a desordem do começo do século XIX, quando o Império cedia lugar à Restauração, cria uma dissonância ainda maior entre o protagonista e seu tempo. Despossado de seus bens e de seu nome, o antigo herói das guerras napoleônicas pede ajuda ao advogado Darville para se lançar com todas as forças em uma última batalha, pela retomada de sua identidade. Conhecido como um dos grandes escritores franceses e do mundo, Balzac dispensa comentários.

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Em Le Coronel Chabert Balzac justapõe duas visões de mundo: o sistema de valores napoleônico, baseado na honra e valor militar; e o da Restauração. Chabert não foi morto na Batalha de Eylau, embora se pensasse que sim. Ele luta de volta à vida, mas não pode recuperar sua identidade. Sua “viúva”, que na verdade é sua esposa, e que apropriadamente foi prostituta em seus primeiros anos de vida adulta, é agora a condessa Ferraud, casada (ou assim parece) com um importante nobre e político da Restauração. Ela repudia seu “ex” marido (assim como Ferraud, em circunstâncias políticas alteradas, ficaria feliz em repudiá-la). Tudo o que importa na era moderna é a posição social baseada na posse de dinheiro, especialmente a riqueza herdada.

Esse tema da pureza incisiva do modo de vida militar é algo a que Balzac retorna em La Rabouilleuse, mas aí o assunto é tratado de maneira bem diferente.

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