Sobre este livro:
O Deus de Carne nasceu através de uma exigência: falar sobre o cristianismo e a pessoa de seu fundador sem se esvanecer em complexas fórmulas e deduções incompreensíveis, distantes – pelo menos até a medida do possível, me conter a falar a língua dos homens, não a dos anjos, sobre aquele que é o salvador do mundo: tarefa difícil. Eu sou complicado mesmo. Mas era necessário falar, e falar sobre a minha loucura tal como ensinam os pássaros: cantando, e com uma melodia agradável aos ouvidos, do coração, com poesia, paixão, até mesmo um pouco de imaginação, todavia, sem se deixar levar pela força da correnteza. Sou um louco que canta sozinho: o único que me ouve, mas feliz, e ouso com este livrinho escrever sobre a minha insanidade. Todo louco é revolucionário e talvez eu seja também, mas isso só o tempo vai dizer.